Temas de Redação para o ENEM: A Obesidade Infantil no Brasil

Temas de Redação para o ENEM: Obesidade Infantil

Tema: O problema da obesidade infantil é grave e não tem solução fácil

Temas de Redação para o ENEM: Obesidade Infantil

Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca desse tema. Não deixe de produzir a proposta de intervenção. 

O problema da obesidade infantil é grave e não tem solução fácil.

O Brasil segue a mesma rota epidêmica dos EUA. Lá, demógrafos chegam a prever que, devido às doenças associadas ao excesso de peso, as gerações futuras viverão menos anos do que as de seus pais.

Salvo se uma droga milagrosa for descoberta, a melhor forma de enfrentar o problema é uma combinação de menor ingestão de calorias com maior dispêndio energético (atividade física). Como ambas contrariam nossos apetites naturais, um incentivo do poder público pode ser útil.

Não se trata de promover o paternalismo do Estado. O mundo moderno oferece ferramentas tributárias e mercadológicas para que autoridades possam atuar de forma eficaz e não autoritária.

Os mais óbvios instrumentos são os impostos. Em vez de concentrar a atenção sobre medidas de alcance na melhor das hipóteses limitado, como restrições à publicidade para o público infantil (decisões de compra costumam caber aos pais), seria melhor elaborar uma mescla de incentivos e gravames* que favoreça a alimentação equilibrada e deixar a propaganda na esfera da autorregulamentação.

Vilões nutricionais, como refrigerantes e salgadinhos industrializados, em vez de banidos, como sugerem os mais afoitos, deveriam ter a carga de impostos majorada. Alimentos saudáveis, como frutas e legumes, poderiam ser agraciados com subvenções.

É possível até mesmo, por essa via, tornar um pouco mais benignos produtos hoje insalubres. Bastaria fixar as alíquotas de acordo com a quantidade de nutrientes deletérios, como sódio e gorduras saturadas, presente no alimento.

A abordagem fiscal não obrigaria ninguém a fazer o que não queira. Ao confiar na autonomia do cidadão e na autorregulamentação da indústria, tem mais chance de dar certo. E ainda dá aos fabricantes a oportunidade de veicular peças publicitárias que enfatizem a preocupação com a qualidade nutricional de seus produtos, o que contribuiria para fomentar a cultura da alimentação saudável.

Obs.*gravames – impostos pesados

Folha de S. Paulo, A2 opinião, sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Apesar da neurose presente acerca de um corpo perfeito, ainda é grande o contingente populacional acima do peso e tal tendência se apresenta em alta, mesmo com toda a informação disponível sobre as complicações advindas de uma má alimentação. Dentre a faixa hetária que mais apresenta sobrepeso, sengundo o IBGE, as crianças, infelizmente, têm se destacado, o que é alarmante.

Em países como os EUA, já se fala que a geração atual não viverá mais que os pais devido aos problemas de saúde decorrentes de uma nutrição por comidas gordurosas. Dessa forma, se o governo brasileiro continuar a não intervir na questão, esse parece ser o caminho a seguir pelos infantos da nação, pois ainda não existe um remédio que realmente garanta o emegrecimento, que deve ser alcançado por meio de hábitos saudáveis.

Além da preocupação óbvia com a saúde populacional, outro fator preocupante relacionado às questionáveis práticas alimentares, encontram-se os custos incorridos ao Sistema Único de Saúde para tratar distúrbios que poderiam ter sido evitados se combatidos precocemente. Essa realidade reforça a frase, é melhor prevenir do que remediar, tanto para o paciente quanto para o bolso dos contribuintes.

É, por conseguinte, importante que o Legisativo proíba a venda de petiscos nas escolas, com multas consideráveis aos que não seguirem a norma. Ademais, é importante que o Ministério da Educação se atente para fato e imponha maior carga horária de exercícios físicos aos educandários, bem como demande do Executivo melhor investimento em quadras poliesportivas. Assim, garante-se boa alimentação, a prática de esportes, garotos saudáveis e uma sustentabilidade dos gastos governamentais.

2 problemáticas:

  • não há remédio que realmente garanta o emagrecimento
  • o tratamento ao SUS custa mais caro que a prevenção

Segundo o Instituto Brasileiro de Gegrafia e Estatísticas (IBGE) , é cada vez maior o número de crianças com problemas de saúde advindos de uma alimentação gordurosa e rica em carboidratos, que tornam infantos antes saudáveis em pessoas com sobrepeso, predispostas a terem complicações que antes não eram comuns na faixa hetária em que se encontram, o que é alarmante e exige que atitudes sejam tomadas.

Como não há remédio que realmente garanta o emagrecimento apesar de hábitos questionáveis, a população segue engordando, o que preocupa autoridades. Até os Estados Unidos, país exemplo em muitas questões, já sofre com o tema e aponta, se o comportamento alimentar dos mais novos não mudar, estes viverão, infelizmente, até menos que os pais, contrariando a ordem natural dos fatos.

Além do óbvio sofrimento que enfermidades coronárias, ou de outros tipos, decorridos da ingestão constante de comidas nocivas possa trazer ao indivíduo, há, também, a preocupação com os gastos incorridos ao Sistema Único de Saúde, que acaba por se responsabilizar pelo tratamento do doente que tanto abusou do próprio corpo quando durante a vida. Essa triste realidade ratifica a expressão “é melhor prevenir do que remediar”.

É, por conseguinte, importante que o Legislativo proíba a venda de alientos maléficos ao organismo nas escolas, ratificando multas aos que desobedecerem a norma. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deveria se atentar à situação e impor maior carga horária de esportes em educandários. Assim, tem-se futuros adultos que serão lôngevos e contribuirão com a sustentabilidade dos gastos governamentais.

2 problemáticas:

  • não há remédio que realmente garanta o emagrecimento
  • o tratamento ao SUS custa mais caro que a prevenção

É notório o ganho de peso da população em geral advindos de uma má alimentação em muitos países, para a qual o estilo de vida moderno, em que muitos preferem economizar tempo comendo em fast foods, contruibui. Todavia, dentre esse grupo, o mais preocupante são os infantos, pois nutricionistas alertam que indivíduos com sobrepeso quando crianças, tendem a desenvolver doenças coronárias mais cedo.

Outro fator que corrobora para a atual situação é a venda de comidas gordurosas nas escolas, que, infelizmente, permitem tal abuso, por meio do monopólio da cantina, aos filhos alheios. Em nações como os EUA, já se comenta que grande parte da nova geração não viverá tanto quanto os pais devido aos péssimos hábitos alimentares, o que é muito triste e contraria as leis da natureza.

Os valores da modernidade privilegiam o intelecto, talvez em vista disso haja tantas matérias teóricas nos institutos educacionais e seja pouca a prática de esportes, atividade que, usualmente, consome apenas 2 horas semanais na vida do estudante que nos educandários. Essa realidade é lamentável e precisa mudar, caso contrário, corre-se o risco de se ver a obesidade infantil atingindo níveis ainda mais alarmantes.

É, por conseguinte, importante que os Legislativo próiba a venda de alimentos nocivos em sala de aula, deixando claro as consequências aos que não seguirem a norma. Ademais, o Ministério da Educação também deveria impor maior, à grade curricular, uma maior carga horária para a prática de esportes. Dessa maneira, melhora-se a saúde dos mais novos e assegura-se adultos saudáveis, que poderão desfrutar de uma vida plena.

Problemáticas:

  • não há remédio que realmente garanta o emagrecimento
  • há pouca carga horária para esportes nas escolas
  • há venda de alimentos nocivos à saúde nas escolas
  • o tratamento ao SUS custa mais caro que a prevenção