Presidentes depois do Segundo Governo de Getúlio Vargas

Presidentes depois de Getúlio Vargas

O Governo depois que Getúlio Vargas Morreu

Após a morte de Getúlio Vargas o cargo presidencial viu-se desocupado, sendo, então, necessário que outro político assumisse via linha sucessória. Daí, Café Filho subiu ao poder, onde ficou por apenas um ano e setenta seis dias, depois, Carlos Luz, por 3 dias e Nereu Ramos, por 81 dias.

Vargas, que chegou ao poder pelos então chamados direitistas, terminou o mandato e a própria vida sendo visto como um esquerdista, pois promulgou muitos direitos trabalhistas e estatizou diversas empresas, mesmo que no nacedouro destas, como foi o caso da Petrobrás que, erroneamente tem ensinado ser o famoso ditador o desbravador do mercado petroleiro no Brasil, mas que, na realidade, apenas o tomou de pessoas como Farquhar e Monteiro Lobato, que imaginavam um mercado mais competitivo por vias privadas ou de capital misto.

Os verdadeiros fundadores da Petrobrás

Apesar de ser amado por muitos, pelos direitos que na verdade foram é conquistados, a duras penas, pelo povo, durante a Era Vargas, outros tantos o odiavam pela herança inflacionária, que comia o dinheiro de todos e tornava impossível o investimento externo no país, ainda mais depois de ter cercado a indústria num modelo desenvolvimentista, que além de nacional, era, também, monopolista governamental. Provavelmente, por isso, o povo resolveu dar uma chance ao Juscelino Kubitschek.

Governo de Juscelino Kubitschek. Mini Biografia de JK

Era JK, realmente, de direita, a favor do livre mercado?

“Investimento” de JK na indústria auto-mobilística

O governo de Juscelino Kubitschek, ou mesmo ele pórpio, é sempre lembrado como um dos maiores direitas que o país já viu, um libertário autêntivo que conduziu o país a abertura econômica e foi taxado pelos esquerdistas de entreguista. Eis aí uma prova que tem muito brasileiro burro mesmo.

Como pode o sujeito responsável pelo maior aumento de dependência dos cidadãos ao governo ser conclamado como um homem do livre mercado? Só mesmo na “terrinha”. Se o fornecimento de combustível já era um sólido monopólio estatal, faltava agora consolidar a demanda, isso foi feito através do crédito para compra de carros e abertura de estradas, tudo com altas taxas de juros para a execução. Se JK fosse, realmente, um apoiador do livre mercado, ele teria aberto linhas de trem, ao invés de sucatealas, e no mínimo, balbuciado algo sobre a privatização da Petrobrás, ou pelo menos sobre a abertura de mercado a seus concorrentes.

A farsa de que a Petrobrás sofre concorrência

Na década de 90, outro fingido seguidor de Adam Smith, Fernando Henrique Cardoso, disse ter aberto mercado à concorrência petrolífera, mas, na verdade, permitiu, somente, que houvesse pesquisa de novos poços de petróleo no país, que sabidamente, já havia descoberto a maior parte destes. Além do mais a importação de máquinas exploratórias é praticamente proibida, o que, na prática, inviabiliza a entrada de novos concorrentes, reais, na área de exploração petrolífera no país. Outro fator que justifica chamar a Petrobrás de empresa estatal, apesar de possuir ações na bolsa de valores, é o fato de que ela tem seus administradores escolhidos pelo governo bem como sua política de preços. Além disso, o mercado de petróleo no Brasil é totalmente monopolizado, pois a extração, fabricação, refino e distribuição do combustível brasileiro encontra-se todo nas mãos da famosa estatal.

Porque Juscelino Kubitschek construiu Brasília?

Já pensou se fosse fácil, ou pelo menos mais que hoje, socar a cara de um político sobre que este nos roubasse? Pis é, era assim antes de JK contratar Oscar Niemeyer, um conhecido comunista, para contruir Brasília, nos moldes arquitetônicos de uma conhecida diratura, URSS.

“Não há um castelo sem rei”, sob esta frase, muitos críticos de JK, afirmam que ele pavimentou o caminho à ditadura. A história é cheia de “SEs”, mas é lúcido que ele pelo menos entregou a fortificação. Como um povo insatisfeito iria afrontar o governo que se instala, agora, a milhares de kilômetros da antiga capital, no meio do nada? Só pudemos ver um novo balanceamento de poder passada essa tragédia com a popularização da internet, que incurtou distâncias. E ainda tem bobo que se vangloria de não aplaudir Lula, mas baba um ovo desgraçado desse pastelão.

Herança da política protecionista brasileira

Muitos que se dizem a favor do livre mercado aplaudem Trump, presidente americano tido como de direita pela mídia mas que aprovou, desenfreadamente, medidas protecionistas, que obrigam indústrias de base a volta para os Estados Unidos. A favor dessa atitude, alguns citam o fato de que isso iria abrir mais vagas de emprego no país sede, todavia o mercado de ponta, que depende de preços baratos do mercado de commodities e estruturas semi-beneficiadas tende a gerar, de acordo com muitos especialistas, até 80 vezes mais empregos que a indústria de base.

A importação é praticamente proibida no Brasil

Apartir dessa falácia de defesa do mercado interno, proíbe-se a importação e se cria uma demanda interna artificial, que não conversa com os clientes mundiais, o que acaba por não dinamizar as estruturas econômicas do país. Como exemplo prático, é possível citar as caldeirarias industriais brasileiras, que dependem das grandes empresas aqui instaladas para poderem vender e comprar, o que as enfraquece em casos de crise, por isso é tão comum ver cadeias de produção inteiras quebrando como acontece durante às investigações que chacoalharam o país em 2016, culminando na queda da então presidente Dilma, por exemplo.

Sendo assim, é importante que empresas de fabricação de estruturas metálicas e usinagem possam, não só importar peças para reduzirem seus custos, mas também poder exportar e fabricar produtos com menores impostos incindindo neles, o que não foi defendido nem pelo “Pai dos Pobres” nem pelo presidente depois de Getúlio Vargas e muito menos pelos seus sucessores, que mantiveram ou até aumentaram a quantidade de empresas estatais no Brasil.

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