Qual o habitat das pteridófitas?
Apesar de serem plantas traqueófitas por apresentarem vasos condutores de seiva como o xilema e floema e espalharem esporos pelo vento, para que ocorra a fecundação dos gametas, as plantas pteridófitas ainda dependem da água. Por isso, para o habitat das pteridófitas é sombrio e úmido para grande parte das espécies deste tipo. Além disso, muitos exemplos de pteridófitas podem se desenvolver sobre outras plantas sem apresentar nenhum dano a espécie hospedereira. Quando isso acontece, elas podem ser chamadas de plantas epífitas (epi = em cima; fito = planta), pois se apoiam sobre outras espécies mas não lhe causam problemas, não sendo, então, classificadas como parasitas.
Características das pteridófitas
De acordo com a evolução das plantas, sugem pela primeira vez como características das pteridófitas os seguintes aspectos que, geralmente, são levados em conta nas questões de biologia, sobre botânica, com o tema “caracterize as pteridófitas“:
- vasos condutores de seiva: xilema (seiva bruta, ou seja, água e sais minerais) e floema (seiva elaborada, ou seja, glicose e outros carboidratos como amido e polissacarídeos)
- maior estatura que as briófitas, pois são capazes de conduzir seiva por meio de vasos até partes mais distantes da raíz. Nas briófitas, a seiva passava de célula à célula, nas pteridófitas, elas passam por meio dos vasos, conforme já dito. Uma analogia, para mais fácil memorização, seria comparar os vazos sanguíneos, ou artérias e veias, dos seres humanos com esse sistema de transporte de nutrientes da planta
- a partir do momento que surgem os vasos condutores nas pteridófitas, podemos dizer que estas possuem:
- raízes verdadeiras: sugam água e sais minerais do solo
- caules verdadeiros: conduzem a água e os sais minerais vindos da raíz, em direção às folhas, e a seiva elaborada, produtos da fotossíntese, das folhas em direção às raízes
- folhas verdadeiras: produção de fotossíntese, processo pelo qual se extrai a glicose e oxigênio da água e do carbono, e termorregulação da planta. É bom lembrar que para haver a fotossíntese, como o próprio nome diz (foto), é necessário que, além do carbono e água, esteja disponível, também, a luz solar
- báculos: folhas em desenvolvimento que, geralmente, são mais enroladinhas na fase inicial, como nas avencas e samambaias
- soros: estruturas que aparecem embaixo das folhas de pteridófitas. Eles possuem diversos esporângios, com esporos guardados no seu interior, que são soltos no ar para copularem com esporos de outros sexos, no caso de gametófitos heterotróficos, ou não, como no gaso de gametófitos hermafroditas. Os esporos das pteridófitas, assim como dsa outras espécies de vegetais, vale lembrar, são produzidos através da meiose (reprodução celular que as gera com número de cromossomos reduzidos à metade)
- criptógama: possui as estruturas reprodutoras pouco evidentes, diferentemente das plantas que possuem sementes, como as gimnospermas e angiospermas
- o esporófito é a fase dominante no ciclo de reprodução da pteritófita
Reprodução das pteridófitas
Nas pteridófitas, o gametófito é chamado de prótalo, que é dá suporte ao jovem feto que se desenvolverá em polipódios que originarão os soros armazenadores de esporos que formarão, novamente, um prótalo do qual sairão os gametas femininos e masculinos.
Ciclo de vida das pteridófitas
Na reprodução das pteridófitas, existem espécies que apresentam ciclo de vida homospórico ou ciclo de vida heterospórico. No primeiro, a planta possui um gametófito hermafrodita, com os dois sexos que podem se autofecundar; no segundo, a espécie de pteridófica, em questão, apresentaria apenas um sexo, sendo necessário que seu esporo fecunde uma planta fêmea para que haja o surgimento de um embrião que dará origem a uma nova muda da planta.
No gametófico hermafrodita, ou prótalo, tanto heterozóides quanto oosferas são produzidos, esses podem, sim, copular outras espécieas, mas também podem se autofecundar, o que diminuiria a variabilidade genética das espécies de pteridófitas em questão.
No ciclo de vida das pteridófitas heterospórico, ou o gametófito origina gametas masculinos, ou femininos, que devem fecundar o gametófitos do sexo oposto, gerando maior variabilidade genética, o que diminui as chances de uma extinção em massa das espécies de pteridófitas que adotam esta estratégia de reprodução, pois um gene pode garantir que parte da população que o possui não seja afetada por uma enfermidade específica.
É importante frisar, que apenas os esporos estão livres da necessidade de água para gerarem o gametófito, mas os gametas das pteridófitas, gerados pelo gametófito hermafrodita ou heterotrófico, ainda demandam água para terem seus gametas, heterozóide ou oosfera, copulados.
Exemplos de pteridófitas
Espécies representativas das pteridófitas
Como principais espécies representantes das pteridófitas, geralmente apresentadas em conteúdo de biologia do segundo grau e ENEM, temos:
- Samambaias
- Cavalinha
- Avencas
- Xaxins
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