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Quem é Émile Durkheim?
Émile Durkheim é um dos pais da sociologia e ele considera que as normas e os padrões sociais é que determinam a conduta e comportamentos do indivíduo, exemplificando, este, usualmente, como mero produto das relações sociais.
O que é solidariedade social
Para entender o conceito de solidariedade social, proposto por Durkheim, é importante separá-lo do conceito cristão, no qual essa é referenciado como uma ajuda sem esperar na da em troca. Na teoria de Durkheim, o termo solidariedade é usado como exemplo de relações de coesão e socialização, que estruturam e organizam a sociedade de forma harmônica, podendo, essa, ser orgânica ou mecânica.
O que é solidariedade?
Portanto, de forma mais objetiva, para Durkheim, solidariedade siginificaria um grau de consenso produzido entre os indivíduos. Dessa forma, as indústrias, diferente do que Karl Marx pregava, seria, na verdade, uma consequência da forma como as sociedades se organizam, e não o fator de organização em si, que poderiam se apresentar, também, independentemente do capital.
Tipos de sociedade na teoria de Durkheim
Nesse contexto, Durkheim diz que há três tipos de sociedades: as normais, as patológicas e as anômicas, diferenciando-se por meio da motivação usada em cada uma delas para que a função social seja cumprida. Na sociedade normal, todos cumpririam as suas funções sociais, conscientes do bem coletivo como resultado. Na sociedade patológica, termo que referencia doença, alguns cumprem sua função social e outros não, demandando mais leis para que objetivos coletivos sejam atingidos. Numa sociedade anômica, haveria total falta de cumprimento individual nos objetivos coletivos, resultando em caos e colapso, ou inexistência, de instituições.
O que é solidariedade mecânica?
A solidariedade mecânica seria a liga que une as sociedade ditas primitivas ou arcaicas, que se organizariam de um modo tido como robótico, no qual a divisão do tralho é mínima, assim como a individualidade. Desse modo, as crenças e valores dessas comunidades seriam “padronizadas” e incutidas ao comportamento de todos de forma a não se diferenciair muito de pessoa para pessoa, sem demandar maiores complexidades para que as relações individuais ocorram de maneira coletiva.
A solidariedade, cumprida de maneira mecânica, independeria do entendimento de quem a pratica. Não haveria, nela, uma consciência de que é importante executá-la pelo bem da maioria, como uma pequena peça se movimentando num quadro maior. Portanto, na solidariedade mecânica, o indivíduo, teoricamente, só agiria de acordo com o esperado quando há controle ou repressão, contrariamente às sociedades mais avançadas, nas quais a ação é pautada, também na consciência individual.
É importante ressaltar, que a solidariedade mecânica não precisa, necessariamente, existir de maneira completamente separada da orgânica, podendo, ambas coexistirem, em menor ou maior grau. Contudo, na solidariedade mecânica, a divisão social do trabalho, para Durkheim, não existiria, de maneira relevante.
Exemplos de solidariedade mecânica
Nesta animação, vemos grupos de seres vivos se comportando de forma coletiva como meio de atingir um bem comum e, consequentemente, proteger um indivíduo. Nesse sentido, essas ações são entendidas como solidariedade. Contudo, elas são tidas como exemplos de solidariedade macânica, porque são praticadas por outros seres que não os humanos, que, talvez até por ingnorância e soberba da nossa espécie, os entendem como incapazes de consciência sobre seus atos, configurando-se, assim, qualquer comportamento coletivo executado por eles, como uma solidariedade mecânica.
O que é solidariedade orgânica?
De modo comum à solidariedade mecânica, a orgânica tem apenas o conceito de união, de motivador de atuação em conjunto, que permeia ambas. Contudo, na comunidade em que esta se faz presente é tida como uma comunidade de maior complexidade, possuindo estruturas de coesão social que permitiria diferentes grupos que, apesar de seus diferentes hábitos e comportamentos, poderiam diver em harmonia.
Em sociedades que funcionam por meio da solidariedade orgânica, a consciência individual existiria, segundo Durkheim, de maneira muito mais intensa sem, apesar disso, prejudicar a coesão que unifica a comunidade em que atua. Essa complexidade de atuação entre indivíduos de grupos com opiniões discrepantes entre si, mas que, todavia, atuam de maneira coletiva, configuraria, então, a solidariedade orgânica, muito mais complexa e rica em seus mecanismos de relacionamento.
Solidariedade orgânica: exemplos
Como exemplos de solidariedade orgânica, podemos citar o filme de Charles Chaplin, pois há grande complexidade nas relações individuais que configuram a sociedade que esse representa. Contudo, a película também pode ser entendida como uma crítica a teoria de Durkheim, porque apesar da divisão social do trabalho, não há consciência quanto ao objetivo dos que o executam.
Nesse próximo exemplo de solidariedade mecânica, uma visão mais otimista sobre a divisão social do trabalho e estrutura social é possibilitada. Podemos inferir que as relações sociais, que, segundo Durkheim, resultaram no mercado, apresenta-se como dinâmica e “viva”, sofrendo constantes mudanças ao longo do tempo, diferenciando-se do contexto em que eram retratadas na revolução industrial para os dias de hoje, bem como dos tipos de indústrias aos quais a teoria de Durkheim pode ser aplicada.
Para entender melhor o conceito de solidariedade mecânica
Talvez, vocês vejam o conceito de solidariedade mecânica apenas como mais um a ser estudado, decorado e esquecido, mas, quando se analizado do ponto de vista cotidiado, especialmente levando em conta a palavra solidariedade como motivadora da prestação de serviço, possamos reavaliar a nossa valorização sobre o tema. Sendo assim, vale a pena conferir estas questões retiradas de uma prova de socioantropologia, que visam respostas sobre temas atuais, para ratificar o quão revolucionário foi Durkhein quando o propôs e o quanto ele ainda é atual.
“(…)grupo de cidadãos definido pela natureza da função que exercem na vida social e pela parcela de vantagens que extraem de tal função” (ABBAGNANO, 2007, p.144). A que este conceito está se referindo e como você o interpreta?
Esse conceito refere-se à divisão da sociedade por classes sociais de acordo com o trabalho, que indifere este com questões mais básicas que geram o problema, como o nível educacional familiar, instituição que vem sendo privada à educação da própria prole em função da soberba humana de sempre se achar melhor que os outros animais pela otimização de tarefas mas nunca ter tempo para nada.
Ademais, o conceito de divisão social apenas pelo que se constata como trabalho, colocando a tarefa executada acima dos valores que regem a decisão pelo exercício diário da fé (profissão) causa a estratificação social no sentido de inviabilizar o indivíduo a se perguntar “por quê”, visto que o coloca como mera ferramenta não pensante em uma fábrica, por exemplo, especialmente quando privado de uma educação dinâmica em um centro que, assim como o seu conteúdo, procura ratificar a visão de um líder sempre bem disposto a apontar os melhores caminhos sobre as mais variadas questões, fator que se elucida quando destrinchamos matérias como a História em escolas, que colocam sempre os presidentes como protagonistas da nação, liderando a população que dividem em classes sociais, ao invés de darem o exemplo.
Talvez essa visão simplista, em que toda uma espécie que não sabe de onde veio, para que veio e nem pra onde vai, explique-se pela própria condição. Sendo assim, por mais que a palavra “coragem” esteja desgastada por discursos vazios, é preciso que a utilizemos no dia a dia para pautar nossas atitudes, não de maneira incauta, mas com a confiança de que o conhecimento ténico, sempre quando implementado de maneira transparente ao contratante, já é um ato revolucionário, o de fazer a nossa parte para pavimentar caminho a uma sociedade menos estratificada, em que governantes possam, impulsionados pela nova demanda, fomentar debates pautados em gráficos e dados acerca do que seria um modelo de gestão mais otimizado que viabilize, hoje trabalhadores que se confundem às próprias ferramentas, novos sonhos e, consequentemente, um mercado de trabalho mais dinâmico e competitivo, realidade, que depende, sobretudo do respeito não só à ciência biológica, mas, também, à econômia.
Diferencie equidade vertical de equidade horizontal, em seguida responda qual delas pode diminuir o impacto das desigualdades sociais na saúde dos brasileiros e, por fim, justifique.
Equidade horizontal é a ideia de que contribuintes com capacidades de pagamento de impostos similares deveriam pagar a mesma quantia. Já, equidade vertical é a ideia de que os contribuintes com maior capacidadae de pagamento de impostos devem pagar maiores quantias.
Obviamente, o impacto das desigualdades sociais na saúde do brasileiro pode ser resolvido com uma escala de cobrança dinâmica, em que os mais abastados paguem mais, o que já acontece, visto que eles têm mais funcionários, vendem e consomem mais, inclusive pagando o PIS/PASEP diretamente sobre o faturamento, mesmo quando suas empresas têm prejuízo, assim como funciona com a maior parte dos seus custos fixos e salários de funcionários, até quando têm de demití-los por falta de lucro, eles pagam pesadas multas para isso.
Apesar de o tema “imposto sobre lucros e dividendos” ser tratado como uma solução mágica para a questão e ser repudiado por outros militantes que não se enxergam como tais. Na realidade, um imposto sobre lucros e dividendos seria muito mais fácil de se gerenciar e protetor de vagas de emprego do que um sobre o faturamento. Sendo assim, talvez os que não o defendam, imaginem que esse incidirá sobre a já pesada carga tributária, o que realmente inviabilizaria a manutenção do mercado, já muito minguado em função do desrespeito à “Escala de Laffer” ao implementar taxações.
A Escala de Latter é representada em um eixo de coordenadas e de múltiplas abscissas com estas referenciando os vários impostos do local analisado. Verifica-se uma previsibilidade, de acordo com análise histórica, de que quando o imposto é muito alto, ele inviabiliza o negócio e que quando ele é muito baixo, a arrecadação poderia ser maior, pois ele não fará diferença nas vendas e faturamento final, formando uma equação de segundo grau em que a tributação pode ser máxima, desde que respeite sua fonte. Contudo, de acordo com análise de muitos discursos de possíveis gestores nacionais, parece que estes, assim como certa parcela da população, talvez por nunca ter tido a experiência gerencial, não saibam o que seria um imposto baixo, que, com certeza, não é em torno de 70% sobre o preço final de um produto, mais o sobre a renda, distribuição, marketing e fabricação (insumos diversos).
No Brasil, todos pagam muito, especialmente sobre o consumo. Quando se analisa países em que a desigualdade social na saúde é menor, como na Austrália e Canadá, verifica-se que o imposto deles, assim como o dos EUA, fica em torno de 6-7% sobre as transações que impactam o consumo de produtos, viabilizando mais vendas e, consequentemente, maior captação pública de recursos.
No âmbito das condições de saúde é analisada a distribuição dos riscos de adoecer e morrer em grupos populacionais. Dentre os diversos grupos populacionais, sejam distribuídos por sexo, idade, fatores genéticos e outros, qual grupo populacional está mais vulnerável a más condições de saúde e por quê?
O grupo populacional que está mais vulnerável a más condições de saúde é o de menor renda, usualmente por que essa questão também está atrelada ao menor nível educacional familiar, que não consegue passar alguns conhecimentos à prole, que acabam se envolvendo com má alimentação, por exemplo, mesmo, muitas vezes, possuindo espaço para plantar no terreno em que moram. A isso, soma-se a falta de fiscalização do estado, que, por ver na pobreza uma fonte de votos, assim como em todos os eleitores de outras classes sociais, procura viabilizar o mandato por meio do populismo, e não de acordo com o que é melhor para a sociedade.
Infelizmente, muitos gestores eleitos são como agências de publicidade ruins, que, ao invés de viabilizarem o aumento das vendas para ao contratante e, consequentemente, sustentabilidade ao negócio desse, estão preocupados em dizer sim para tudo, o que, nem sempre está de acordo com o conhecimento técnico necessário para se atingir um objetivo final que vislumbre a melhoria contínua dos processos rumo à otimização, impedindo que populações mais vulneráveis desfrutem de uma boa infraestrutura, por exemplo, já que o governo brasileiro não fiscaliza obras com medo de perder votos, induzindo a população a ver, nessa míngua esperança apelidada de “puxadinho” um caminho para a melhoria de sua saúde, tanto corporal quanto financeira, especialmente quando se leva em conta que, de acordo com tratados da ONU, saúde é muito mais do que o próprio atendimento hospitalar, fator que se ratifica no dia a dia quando notamos o índice de obesidade crescente entre os mais pobres da nação, cuja segurança, até para andar da rua, sem medo de carros, vê-se afetada.
Ademais, como os governantes não se focam em fiscalizar, fomentar infraestrutura, fornecer segurança, saúde e educação, sempre procurando alguma fórmula mágina em centenas de mercados estatais diferentes, todas essas bases ficam prejudicadas no fornecimento, afetando, novamente, os que menos têm dinheiro para pagar por elas no âmbito privado, o que gera um círculo vicioso, já que, obviamente, é muito mais fácil imaginar algum discurso bonito, em que a promessa de tudo grátis e de qualidade nunca se ratifica, mas sempre gera novos votos de ingênuos eleitores, que, usualmente, nada sabem sobre distribuição de renda, produção e otimização tributária, assuntos que necessitam, sim, de grande estudo e conhecimento técnico para ser colocado em prática, levando a população ignorante rumo à incansável busca por um salvador da pátria na urnas.
Mesmo ao estudar matérias que seriam, teoricamente, necessárias para se atingir a melhor condição de saúde, fica óbvia a desvalorização brasileira educacional pelo conhecimento técnico liderado pelas ciências exatas, pois nunca há a vinculação destas com a pergunta e a resposta esperada, sendo essa sempre algo considerado humano demais para receber dados e uma visão científica e não apaixonada sobre o ponto estudado. Talvez isso justifique por que temos tantos profissionais ruins, mas uma população sempre apaixonadamente “gente boa”, valor que se sobrepõe a qualquer estudo nos mais diversos âmbitos da não e que, corrobora, para meritocrática (já que todos os passos foram dados rumo ao objetivo final, infelizmente, sempre alcançado) glamorização da probreza.
Sendo assim, é importante o respeito aos técnicos, que talvez emerjam como classe dominante nesse novo mundo conectado, que facilita a execução do trabalho enquanto gestores, viabilizando que um bom serviço seja prestado, de maneira honesta e transparente, com muito conhecimento técnico embasado e, então, os verdadeiros revolucionários possam fazer toda a diferença na saúde, com a simplicidade de não se colocarem como donos do conhecimento do mundo e, “apenas”, realizarem o que estudaram para isso, com boas condições de trabalho, com colegas de valores também ilibatos e libertos.
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