Osteoma Osteoide e Osteoblastoma
OSTEOMA OSTEÓIDE
Tumor ósseo que mistura de osteoblasto e osteoclasto. Mais frequente na prática clínica do que o osteoblastoma, mas ambos têm sido cobrados no TEOT.
Dor noturna aliviada por anti-inflamatórios e por aspirina.
Definição
lesão osteoblástica benigna
nidus:
- tamanho reduzido
- bem delimitado
osso reativo ao redor
limitado potencial de crescimento
Epidemiologia
12% dos tumores benignos
10-35 anos (média 19 anos)
2,5 homem : 1 mulher
Localização
Tipicamente no córtex da diáfise de ossos longos
fêmur (extremidade proximal do fêmur) e tíbia -> 50%
Clínica
Dor noturna em repouso
Dor desproporcional ao tamanho
Melhora com aspirina: 20 a 25 min em 70% dos casos
Imagem
No raio-x, por ser muito pequeno o osteoma osteóide é bem difícil de ser visto. Por isso, é muito importante a análise do TC pautada na clínica (dor noturna, que passa com anti-inflamatório, com edema).
Tratamento
Radioablação (também chamado de ablação por radio frequência, o mais moderno e recomendado atualmente)
Trefina
Curetagem do nidus (a mais antiga e talvez o que o examinador queira ouvir na prova)
Ressecção marginal do nidus
Para encontrá-lo mais facilmente:
- radioscopia
- radiotraçador Tc99
- tetraciclina marcada
- fio guiado por TC
OSTEOBLASTOMA
Lesão descrita em 1956
Características
Mais comum em jovens adultos
Parece um osteoma osteóide grande (semelhança histopatológica)
Dor noturna aliviada por anti-inflamatórios, mas não por aspirina
Lesão lítica, arredondada, na metáfise proximal do fêmur
Maior potencial de crescimento do que o osteoma osteóide
> 1,5 cm
Cisto ósseo aneurismático secundário
< 1% dos tumores ósseos
Epidemiologia
Mais frequente na segunda década de vida (mas também tem se apresentado entre os 5 aos 45 anos)
3:1 – Masculino:Feminino
Localização
35% nas vértebras (elementos posteriores vertebrais, no arco vertebral e processo espinhoso)
10% na metáfise proximal ou epífise do fêmur
2% na metáfise epifisária do fêmur
Tratamento
Diferentemente do osteoma osteóide que é apenas latente, o osteoblastoma é ativo e pode continuar crescendo. Por isso, o tratamento é cirúrgico:
- curetagem simples (25% de recidiva)
- curtegem + adjuvante
- ressecção ampla