Osteossarcoma paroesteal
Características
O osteossarcoma parosteal se origina na superfíce externa do córtex e é muito mais raro do que o osteossarcoma convencional (intramedular de alto grau, representando 20% dos cânceres), que já é, por si só, muito raro.
A região poplítea (parte posterior distal do fêmur) é a mais frequente, seguida pela extremidade proximal do úmero.
É um osteossarcoma de baixo grau com diferenciação fibrosa.
Crescimento relativamente lento (evolução bem mais arrastada, que se evolui durante meses).
Acomente, mais frequentemente, indivíduos entre 30 e 40 anos de idade, enquanto o convencional acomente mais crianças e adolescentes homens.
As mulheres são as mais acometidas, diferentemente do osteossarcoma tradicional, cujo sexo mais acometido é o masculino.
Extramedular que se origina na superfície externa do córtex, mas que, com o seu desenvolvimento, ele pode passar para a parte intramedular, tornando-se um tumor de alto grau, com ptencial de metástase e risco de morte, devido à disseminação hematogênica.
Análise por imagem
Imagem esclerótica, adjacente à cortical, que não tem continuidade com a medula óssea, diferentemente do osteocondroma. Ambos são lesões exofíticas, da superfíce óssea, a diferença é que no osteossarcoma parosteal não há continuidade da medular, a lesão do parosteal é completamente esclerótica, tanto da ressonância magnética quanto na tomografia.
Tratamento
Ressecção ampla
- endoprótese
- auto-enxerto
Obs.: não entra no protocolo de tratamento com quimioterapia, a não ser que haja desdiferenciação.
Recuperação
A recuperação funcional é satisfatória
A cura ocorre em mais de 90% dos casos, principalmente devido à ausência de desferenciação.