Antibioticoterapia – Casos clínicos de penicilinas
Caso clínico 1
O fato de não ter placas purulentas e quadro geral preservado, infere que talvez não seja uma infecção bacteriana. Assim, a melhora deve ter sido uma remissão espontânea e apenas coincidiu com a mudança medicamentosa. É importante ressaltar que, em função do vírus, pode ocorrer uma infecção bacteriana oportunista. Ademais, a troca de uma penicilina G por uma V, sendo ambas naturais, não fez sentido.
Caso clínico 2
Uma penicilina semi-sintética de expectro expandido é a recomendada, como a piperacilina, pois elas têm um alto expectro de ação, mas um custo bastante elevada. São as únicas penicilinas que tratam infecção por pseudomonas. Um inibidor de betalactamase em associação também são recomendados. A ceftazidima também poderia ser usadas, pois são de terceira geração.
Caso clínico 3
Penicilina oxacimina é a mais indicada contra staphylococos é a melhor opção, ou cefalosporina de primeira geração, que é bastante efetiva contra a maioria das cepas, exceto Marza.
Caso clínico 4
Penicilina G (benzatina – bezetacil), administrada por via intra-muscular, muito efetiva contra infecções da garganta etreptocócica. Ademais é barata e administrada em dose única, apesar da dor que causa na administração.
A Penicilina V também poderia ser usada, já que tem as mesmas características da Penicilina G neste caso.
Caso o paciente tivesse boas condições sócio-econômicas e cultural, pode-se pensar na amoxicilina (amino benzil moxicilina), o que não incutiria em dor, mas o tratamento é mais demorado e mais caro.
Cefalosporina de primeira geração também poderia ser usada.