COVID – Colchicina como Medicamento Comprovado?
Como a colchicina age como anti-inflamatório por outra via que não dos AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais), ela evita maiores danos aos rins, sendo considerada uma alternativa a esses tipos de medicamentos, que também tem sido apontados como problemáticos por aumentarem a ECA 2, enzima porta de entrada do vírus da COVID na célula. Assim, o estudo a seguir com colchicina foi financiado por algumas entidades, no intuito de viabilizar novas possibilidades de tratamento.
Estudo da Universidade de Montreal-CA, doses e cuidados
https://www.icm-mhi.org/en/pressroom/news/colchicine-reduces-risk-covid-19-related-complications: Estudo com 1488 pessoas em 25 países diferentes.
Vídeo refutando os bons resultados
Os vídeos a seguir, fazem uma análise mais crítica do estudo de Montreal, ressaltando, inclusive, que a taxa de 44% menos mortes publicitada é em relação à, somente, 14 pessoas no grupo de 4588 estudados, em que 5 morreram tomando colchicina e 9 tomando placebo.
Obs.: O principal efeito adverso da colchinha é a diarreia que acomete cerca de 8% dos pacientes, e, com menos frequência, hepatotoxidade, miotoxidade e supressão da medula óssea. Assim, deve ser evitada em pacientes com insuficiência renal severa, disfunção hepática, discrasia sanguínea e distúrbios da motilidade gastrointestinal.